Era uma vez Brasil

Relato do 6º dia (12/11)

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O dia começou com o café da manha que é sempre uma ótima oportunidade para nós intercambistas nos socializarmos.

O caminho foi bem longo até o palácio de Mafra que foi o primeiro lugar turístico que visitamos. Durante o percurso no ônibus alguns de nós dormiram um pouco, outros cantavam ou conversavam entre si.  Ao chegarmos ao palácio, tivemos logo a visão de um lugar enorme, com uma estrutura diferente e a impressão é de que o lugar era maior do que a maioria dos outros palácios visitados.

No próprio palácio há uma capela construída com base em uma promessa de D. João V que ainda não possuía herdeiros mesmo depois de 4 anos de casado com Dona Maria Ana da Áustria. Depois de ter sua primeira filha em 1711, demorou um pouco para ele realizar sua promessa, mandando construir a capela apenas em 1717.

Uma das coisas que mais nos encantou foi ver as pinturas ilusionistas que simulam alto relevo, portas pintadas, inclusive pinturas ou desenhos de estatuas que realmente passava a impressão de ser real

Havia uma biblioteca conhecida como enciclopédia do mundo. Havia vários livros, contando com três estantes com livros proibidos pois havia conteúdos críticos a sociedade da época e igrejas….

Uma das coisas que mais chamou a atenção de quem estava lá, foi a sala da caça uma das principais coisas da sala são os chifres pendurados pelas paredes, contando também com a cabeça decapitada de animais, fora também o lustre de chifres de veados, já que era um animal real.

Voltamos para o hotel para almoçarmos, logo em seguida visitamos o Palácio de Queluz, onde ficamos espantados ao saber a idade em que as meninas casavam na época (aproximadamente 10 anos), nos impressionamos com o tamanho dos moveis que  Carlota Joaquina tinha, que eram pequenos mostrando assim seu tamanho, o que mostrava que ela era muito nova quando casou-se.

Outra coisa que nos deixou chocados foi o fato de os reis e rainhas, por se casarem por interesse, na maioria dos casos tinham amantes. Os reis tinham maior facilidade para encontrar suas amantes, pois como era o rei não tinham sua vida tão controlada. Já as rainhas tinham uma maior dificuldade para encontrar seus parceiros, porque suas atividades eram muito controladas, geralmente elas mentiam dizendo que iam a missas ou procissões para poder se encontrar com seus amantes.

O último espaço que visitamos no palácio foi o jardim que está na entrada, foi um momento super descontraído onde comemos um lanche, fizemos muitas fotos e conversamos muito. O jardim era muito colorido, com flores delicadas e arbustos moldados como labirintos, tinham muitas fontes d’água com esculturas e estatuas, havia também um espaço feito para fazer passeios de canoa imitando a cidade de Veneza.

Após conhecer o palácio voltamos à Fundação, jantamos e assim encerramos nosso dia, muito felizes, porém cansados.

 

Relato escrito por:

Felipe Davi (Lençóis Paulista-SP); Gabriel Pimenta (Lençóis Paulista-SP); Willian (Salvador-BA); Cailane (Salvador-BA); Hellen (Belo Jardim-PE); Maria Julya (Belo Jardim-PE).

 

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