Ao acordar no 4° dia de intercambio, ficamos com expectativas elevadas sobre mais vivencias no Palácio de Queluz, que visitamos pela manhã, e no Palácio da Ajuda, que visitamos pela tarde. A gente esperava encontrar um pouco mais da nossa história e do nosso passado, mas ao chegar lá vimos que foi algo completamente diferente.
Palácio de Queluz
9:00 AM
Após o café da manhã já era possível notar a ansiedade de todos nós para conhecer o Palácio de Queluz. Logo na entrada, no primeiro salão, nos deparamos com muita beleza e delicadeza que havia por todo palácio. Já esperávamos por isso por se tratar de onde vivia a família Real Portuguesa.
Percebendo a presença de quadros grandes com pinturas que retratavam a família Real e várias tapeçarias que havia também obras com pessoas daquela época. Ouvimos a Guia que nos acompanhava por toda a trajetória, e nos explicava o significado de cada canto do palácio. Percebemos também a forte presença da música na casa e sua paixão por ela. Vimos também cômodos muito bonitos onde todos ali ficavam, dormiam ou se vestiam.
Conhecemos o local onde D. Pedro I (conhecido como D. Pedro IV em Portugal) nasceu e morreu. Descobrimos também o imenso nome dele.
“Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon”
E conhecemos também o lindo jardim que era repleto de estatuas enormes e fontes incrivelmente lindas que remitiam a cultura romana, também havia arbustos em formas geométricas e um grande espaço. Acabamos a visita por ali.
Palácio da Ajuda
15:30 PM
No Palácio da Ajuda, assim que chegamos ao local nos deparamos com estátuas relacionadas as virtudes, com a arquitetura neoclássica. Chamou nossa atenção pela delicadeza e seus incríveis detalhes.
Ao entrarmos, nos deparamos com armas e brasões de Portugal, que no momento passava por conturbações militares contra a França. Vimos fotografias, esculturas e pinturas relacionadas a época. Tendo como referência associadas a figuras mitológicas e figuras Reais.
Em salas, havia referências asiáticas, como jarras e porcelanas. Grande presença de mobílias da época por tratar de serem artefatos originais da antiguidade e serem artigos de luxo e de grandeza para os líderes e por fim frondosos lustres com diversas velas e candelabros principalmente na sala real. E no quarto da rainha Maria Pia, um local com predominância na cor azul e foto de sua família por todas as paredes e um tapete de urso polar.
Conhecemos a última sala, onde tinha os grandes jantares reais, que a família real recebia seus grandes convidados importantes. Uma sala branca, decorada, com muitos detalhes, com um acolhimento ótimo e que até hoje recebe chefes de estado para desfrutar do local.
Considerações Finais
Apesar de toda beleza, sentimos falta de representatividade, e percebemos o ocultamento de fatos relevantes para a história, que desconsideram a presença dos povos prejudicados por eles historicamente, negando ou justificando ações injustificáveis, em exemplo, a escravidão que foi e está sendo ocultada e até mesmo negada por pessoas que continuam reproduzindo um ponto de vista colonialista e mesmo com a quebra de construções sociais, continuam a reproduzir as mesmas coisas. Em meio a tanto quadro de pessoas brancas, havia apenas um ou dois quadros de pessoas pretas, no qual não havia descrições e que são desconhecidas, tanto que nem os próprios guias conheciam.
ESTUDANTES:
Maria Isabel Santos (Salvador-BA)
Laedson de Oliveira (Belo Jardim-PE)
Myrella Albino (Lençóis Paulista-SP)
Uilsson Junior (Salvador-BA)
Kayo Lira (Belo Jardim-PE)
Natanael Pereira (Salvador-BA)
Laís Vitória (Belo Jardim-PE)
Anderson Sampaio (Jacobina-BA)
Eric Pires (Lençóis Paulista-SP)
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