Era uma vez Brasil

Relato do 10º dia (escrito pelos professores)

despedida

Relato do 10º dia

 

A saída da Fundação O Século
Enfim chegou o dia da despedida deste país que nos recebeu de forma tão carinhosa. Mais difícil ainda foi a despedida do numeroso grupo com quem convivemos durante os 10 dias mais intensos de nossas vidas. A viagem que teria por objetivo conhecer um novo país e sua cultura revelou-se um verdadeiro intercâmbio dentro do intercâmbio, visto que tivemos a grata oportunidade de conviver com pessoas originárias de municípios pertencentes a duas grandes (e distantes) regiões do Brasil. Conhecemos costumes tão diversos dos nossos, que tanto enriqueceram nossos conhecimentos culturais e possibilitou que fizéssemos amizades que pretendemos levar conosco por toda nossa vida. Os turbilhões de emoções marcaram definitivamente a nossa saída do hotel. Nem mesmo o cansaço físico daqueles alunos que se recusaram a dormir na noite anterior com o intuito de aproveitar intensamente os momentos finais junto aos novos amigos, protelando assim o momento da despedida, foi capaz de conter as copiosas lágrimas que nos emocionaram. Foi uma grata surpresa quando percebemos que os alunos haviam desenvolvido um grande senso de responsabilidade e no horário marcado estavam todos com suas bagagens devidamente organizadas. Despedimos então da querida Fundação O Século, nosso lar durante a permanência em Portugal, onde fomos muito bem atendidos. Ao fechar das portas dos ônibus, vem à tona a realidade de que nossa linda etapa de intercâmbio chegara ao fim.

Partiu Aeroporto

 

Após a divisão por grupos e cores, branco e amarelo em um ônibus, verde e laranja no outro, guardarmos nossas bagagens, agora um pouco mais pesadas com as lembrancinhas compradas durante a viagem.  Sentamos em nossos lugares, fizemos a conferência, para confirmar a presença de todos, o que se tornou rotina durante as idas e vindas diárias em nossos passeios e visitas.  No último instante, antes da saída do estacionamento, um momento de tensão:  um dos estudantes estava com seu passaporte guardado no cofre do hostel e seria preciso esperar um funcionário chegar para resgatar o documento.  Para evitar o atraso de todos, um dos ônibus sai primeiro em direção ao aeroporto.  O Trajeto foi tranquilo, com brincadeiras e música.  O trânsito estava ótimo e, desse modo, chegamos rapidamente ao destino. Agradecemos e damos tchau ao motorista, que virou mais um dos companheiros de viagem, pegamos nossas malas e seguimos nosso caminho.   Chegamos ao aeroporto por volta das 7 horas da manhã.  Para nosso alívio, o segundo ônibus chegou logo em seguida.  Os lanches foram distribuídos, uma vez que ainda não tínhamos tomado café da manhã, pois tínhamos saído muito cedo.  Para agilizar todo o processo de embarque, dividimos os estudantes de acordo com estados a que pertenciam e seguimos para o check-in, claro que com muitas interrupções para novas despedidas.

 

No aeroporto

 

Aeroporto de Lisboa, em cada cabeça, um mundo de emoções, saudade de Portugal e de casa, um quero ir e ficar ao mesmo tempo, a certeza de um grande aprendizado, troca de olhares, correr para um último e forte abraço, laços de respeito e amizade, no caminho para a imigração conversa e brincadeira, ao chegar, paciência e cansaço, uma longa e interminável fila, pouca gente trabalhando e muitos viajando, então, aproveitar para lembrar dos momento com muito sorriso, nem demorou tanto. E finalmente embarcar.

 

O retorno ao Brasil

 

Foram 10 dias de experiências ímpares. A volta não seria diferente. Agora, porém, com gostinho de querer mais! Os alunos embarcaram por volta das 10h da manhã, no horário de Lisboa e a previsão da viagem seria de aproximadamente 10 horas de voo até o aeroporto, de Campinas, no interior de São Paulo. O percurso correu tudo bem, o atendimento da empresa área foi adequado e o comportamento dos jovens foi impecável. É claro que durante a viagem podíamos perceber, que eles não queriam acreditar, e nem aceitar, que aquele sonho estava chegando ao seu final. Vários momentos de não aceitação, de que essa magnífica aventura chegaria ao fim, muitos deles procuravam espremer-se na poltronas, eles queriam ficar juntos,  nessas últimas horas. Era uma sensação triste, mas satisfatória, pois, podíamos ter a certeza que cumprimos nossas metas e agora eles seriam devolvidos às suas famílias, amigos, escolas e comunidades cidadãos, mais conscientes e maduros historicamente.

 

A Chegada

 

Ao chegar ao Aeroporto de Viracopos (Campinas), mais e mais abraços, despedidas e promessas de amizades eternas. Lá, as cidades se dividiram. Os grupos do Rio de Janeiro, de Salvador e de Mata de São João foram para as suas conexões, o de Novo Horizonte partiu rumo a van que os levaria à sua cidade e o de São Paulo ainda teria mais um percurso no ônibus da companhia aérea, tendo como destino o Terminal do Jabaquara.

O grupo de Belo Jardim permaneceu em Portugal, e seu retorno ao Brasil será assunto do relato do 11º dia.

 

O relato do 10º dia foi escrito pelos professores Alessandra Soto, Aleteia Maria da Silva, Elson Moraes Alves, Jailson Uriel Zanini e Adriana Godoy.

Fotografia de Samuel de Castro.

Fonte da imagem de abertura do post: Facebook da Origem Produções, 2016.

 

 

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