Apesar de estarmos na fase final do intercâmbio, este sábado foi um dia agitado e repleto de novas experiências, assim como os dias anteriores.
Lisboa, Portugal: 8 horas da manhã
Esta manhã, acabamos por não ter nenhuma vivência a ser desenvolvida, então tomamos café, trocamos ideias e esperamos até a hora do almoço, pois o resto da programação estava por vir, seguindo-se as visitas do nosso dia: Museu Nacional do Azulejo e o Museu Nacional dos Coches.
Museu Nacional do Azulejo: 14 horas da tarde
Após o almoço, partimos para a nossa primeira visita do dia: Museu Nacional do Azulejo. Fundado em 1509 pela rainha D. Leonor, começou como um convento chamado Madre de Deus, mas com o passar do tempo foi sofrendo diversas alterações até se tornar o museu que conhecemos hoje. Ao começarmos pelo claustro, observamos a grande quantidade de azulejos em conservação. O azulejo, introduzido no século XVI, origina da palavra árabe azzelij que significa “pequena pedra polida” e tem grande importância na cultura portuguesa. Geralmente, eram feitos de cerâmica (derivada do barro), seus desenhos eram produzidos por meio de um molde chamado ‘chacota’ e utilizava-se uma mistura de óxido de chumbo e estanho para as cores não se fundirem.
Nas décadas de 80 e 90, o azulejo foi praticamente afastado da arquitetura por ser considerado antigo, mas logo passou por um processo de reinvenção e atualmente existem os azulejos contemporâneos usados na arte urbana.
Posteriormente, conseguimos observar uma vista panorâmica de Lisboa, antes do terremoto de 1755, representada por um painel de azulejos. Neste painel, achamos muito interessante a representação do bairro Mocambo que servia de refúgio para uma parte significativa da população africana, majoritariamente livre e que também acolhia pessoas escravizadas.
Museu Nacional dos Coches: 19 horas da noite
No início desta noite, acabamos por visitar esse museu que reúne uma coleção de carruagens usadas durante os séculos XVI e XIX, que na maioria das vezes eram utilizadas pela casa real portuguesa. No total, encontramos 72 carruagens com funções variadas (desde carregar a família real até entregar correspondências). As carruagens surgiram na Hungria, em meados do século XV e é um tipo de viatura com a caixa suspensa por correias de couro. O coche mais antigo foi utilizado por Felipe II e foi utilizado durante os séculos XVI e XVII.
Uma categoria de carruagem específica que encontramos no museu foi a Liteira (semelhante a uma cadeira portátil, suportada por duas varas laterais). Essas liteiras eram, normalmente transportadas por pessoas escravizadas, chamados de cocheiros. Nesta visita, nós não fomos guiados, mas vimos um grupo de portugueses e gostaríamos muito de ter ouvido como essa parte foi explicada a eles (da maneira correta).
Atividade noturna – Experimentos físicos: 22 horas
Desviando um pouco do objetivo do projeto, mas mesmo assim adquirindo conhecimento, realizamos uma série de experimentos envolvendo física de uma forma dinâmica, prática e interessante, nos tornando mais interessados nessa ciência.
Os universitários Andre, Stevan, Bruno, Bianca, Julia, Diniz, Patrícia Marques e Patrícia Curado nos passaram os seguintes conhecimentos: eletromagnetismo, astrofísica, forças, leis, pressão, vácuo, energia, entre outros,
Particularmente, o grupo do relato de hoje, gostou muito da experiência do planetário estelar, onde Julia e Diniz nos ensinaram a localizar e classificar as principais constelações e astros celestes.
Conclusão:
O dia de hoje foi proveitoso: as visitas aos museus foram fonte de grandes aprendizados. A experiência final, serviu de grande ajuda e foi muito importante para o nosso desenvolvimento.
Grupo do relato (14/05):
Iara Júllia Oliveira dos Santos (Belo Jardim – PE)
José Paulo de Paiva Júnior (Belo Jardim – PE)
Kaique Luiz Albuquerque Alves (Belo Jardim – PE)
Cindy Emmily Araujo Guedes (Belo Jardim – PE)
Ana Beatriz Andrade de Oliveira (Lençóis Paulista – SP)
Julia Regina da Silva Marcelino (Lençóis Paulista – SP)
Samanta Ferreira da Silva Bezerra (Belo Jardim – PE)
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